segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

E para a poesia, não vai nada?

No capítulo 12 do livro Como e por que ler de Regina

Ziberman, vemos uma relação cornológica sobre o gênero poético dedicado as crianças. Isso ocorreu quando nas últimas décadas foram adotados parâmetros mais livres e libertários. Como um dos principais expoentes, está OLavo Bilac na década de 20. Já na década de 30 surgem novos escritores como Cecília Meireles, Vinicius de Moraes e Mário Quintana.


Logo após 1980, Regina arrisca em afirmar que foi descoberta a poesia para crianças quando houve a valorização do lado lúdico da linguagem.A partir daí foi introduzido versos e estrofes, jogo e brincadeiras, a diversidade de autores, passando a constituir as caracteríticas mais importantes da poesia direcionada a meninos e meninas.


Os animais correspondem em primeiro lugar um esforço de aproximar um leitor do texto, predominando os bichos domésticos, como cães e gatos. "O mérito do poema não se situa, porém, na história relatada, mas na observação de situações insólitas, decorrentes da mistura entre fatos próprios ao cotidiano dos seres humanos e o comportamento ou a reação dos animais" diz Regina.  Diz o texto que Cecília Meireles explora um tipo de recurso sonoro peculiar a poesia, que é a repetição de fonemas no início dos vocábulos como em " Colar de Carolina" e Moda da Menina Trombuda".

 Regina ainda diz: os poetas que escrevem para criança não precisam necessariamente fazer o amanhecer; eles podem também se apropiar das formas populares, conhecidas do público, ajudando a conservá-las e, ao mesmo tempo, inovando-as, ou seja, escrevam sempre poesias para as crianças.





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